sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ode à morte!

Um brinde à bendita morte que intensifica as coisas!
Um brinde ao fim que torna a felicidade possível!
Louvo o momento do cigarro, da dúvida,
do sorriso nas trevas, do comer na fome,
do banho quente no dia frio, do mijo liberto,
do gozo surpreso, da antítese presumida,
da esperança pela educação em meio a realidade brasileira de 2011.

Ser um anjo imortal é já estar morto.

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