terça-feira, 30 de novembro de 2010

Albert Camus

"A integridade não necessita de regras."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Warning

Esquecer o que somos é como fumar: cedemos cada dia um pouco mais e quando nos damos conta já faz 10 anos que começamos a deixar os sonhos de lado e a gente pra trás.

E ainda acontece que às vezes não há mais pulmão para ar puro.

sábado, 6 de novembro de 2010

Null

Tem dia que é foda.








E se tem apenas um cigarro.

sábado, 30 de outubro de 2010

Fernando Pessoa

"Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que um espectador de mim mesmo, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis."

sábado, 9 de outubro de 2010

Memórias do ensaio para a humanidade III: Primeira Guerra

" Ah, as pálidas cara de nabo, as mãos crispadas, a valentia lamentável desses pobres coitados, que, apesar de tudo, avançam e atacam; esses pobres-diabos corajosos, tão atemorizados que não ousam gritar e que, com o peito, o ventre, os braços e as pernas dilacerados, soluçam baixinho pelas suas mães e calam-se assim que se olha para eles!
Seus rostos mortos, púberes, afilados têm a terrível inexpressividade das crianças mortas.
Sente-se um nó na garganta ao ver como saltam, correm e caem. Tenho vontade de bater neles porque são todos bobos, mas, ao mesmo tempo, gostaria de pegá-los no colo e levá-los para longe daqui: este não é o seu lugar. Vestem suas túnicas, calças e botas cinzentas, mas, para a maioria, a farda é larga demais, flutuando-lhes ao redor dos membros; os ombros demasiados estreitos, os corpos demasiado pequenos. Não havia uniforme feito para estas medidas de criança.
Para cada veterano, morrem de cinco a dez recrutas. Um ataque inesperado de gás ceifa a vida de muitos. Nem chegaram a aprender o que fazer. Achamos um abrigo cheio de homens com os rostos azulados e lábios negros. Numa trincheira, tiraram cedo demais as máscaras; não sabiam que o gás se mantém mais tempo ao chão; vendo os outros lá em cima sem as máscaras, arrancaram as suas e engoliram gás suficiente para queimar os pulmões. Seu estado é desesperador, engasgam com hemorragias e têm crises de asfixia, até morrer."

(...)

" Nossos rostos estão cobertos por uma crosta, nosso pensamento, aniquilado; estamos exaustos. Quando vier o ataque, será preciso despertar alguns a murro para que avancem com os outros; nossos olhos estão inchados, as mãos rasgadas, os joelhos sangram, os cotovelos estão esfolados.
Quanto tempo passou? Semanas? Meses? Anos? Dias, são apenas dias. Vemos o tempo ao nosso lado desaparecer no semblante pálido dos que morrem, entupimo-nos de alimentos, corremos, atiramos granadas, disparamos tiros, matamos, deitamo-nos nos abrigos, estamos exaustos e embrutecidos. Só uma coisa nos conforta: ver que há outros mais fracos, mais abatidos, mais desamparados, que nos olham com os olhos esbugalhados, como se fôssemos deuses que, muitas vezes, conseguiram escapar à morte.
Nas poucas horas de descanso, damos aulas aos recrutas.
(...) mostramos-lhes todas as formas de se salvarem da morte."

(...)

" Vemos homens ainda vivos que não têm mais a cabeça; vemos soldados que tiveram os dois pés arrancados andarem, tropeçando nos cotos lascados até o próximo buraco; um cabo arrasta-se dois quilômetros de quatro, levando atrás de si os joelhos esmagados; Outro chega até o posto de primeiro socorros e, por sobre as mãos que os seguram, saltam os seus intestinos. Vemos homens sem boca, sem queixo, sem rosto; encontramos um homem que, durante duas horas, aperta com os dentes a artéria de um braço, para não ficar exangue. O sol se põe, vem a noite, as granadas assobiam, a vida chega ao fim."

(...)

" Assim, no momento, temos as duas coisas de que o soldado precisa para ser feliz: boa comida e repouso. Pensando bem, é pouco. Há alguns anos, teríamos desprezado isso terrivelmente. Agora, estamos bastante satisfeitos. É tudo uma questão de hábito, até mesmo o front.
Esse hábito é a razão pela qual parecemos esquecer tudo tão depressa. Ontem, ainda estávamos debaixo do fogo; hoje, dizemos bobagens, deixamos correr a vida; amanhã, voltaremos para as trincheiras. Na realidade, nada esquecemos.
Enquanto estivermos no campo de batalha, os dias na frente, que já passaram, caem dentro de nós como pedras: são pesados demais para podermos refletir tão depressa sobre eles. Se o fizéssemos, eles nos abateriam mais tarde, pois já notei que se consegue suportar o horror enquanto se dissimula, mas ele mata quando nele se pensa.
Exatamente como nos transformamos em animais quando vamos para a frente, porque é a única maneira de nos salvarmos, tornamo-nos humoristas e vagabundos quando estamos descansando. Não conseguimos agir de outra maneira: na verdade, é qualquer coisa superior a nós próprios. Queremos viver a qualquer preço; por isso, não podemos arcar com o peso dos sentimentos, que podem ser muito decorativos em tempos de paz, mas, aqui, estariam totalmente deslocados."

Erich Maria Remarque - Nada de novo no front

sábado, 2 de outubro de 2010

Memórias do ensaio para a humanidade II: Primeira Guerra

" Hoje, passaríamos pela paisagem de nossa juventude apenas como viajantes. Os fatos nos consumiram; como os comerciantes, sabemos distinguir as diferenças e, como os carniceiros, sabemos reconhecer as necessidades. Já não somos despreocupados; vivemos numa terrível indiferença. Se estivéssemos lá, será que viveríamos? Desamparados como crianças e experientes como velhos, somos primitivos, tristes e superficiais... Acho que estamos perdidos."

(...)

" Os dias se sucedem, e cada hora é ao mesmo tempo incompreensível e natural. Os ataques seguem-se aos contra-ataques, e, lentamente, nos espaços livres das trincheiras, os mortos se empilham. Geralmente, conseguimos trazer de volta alguns feridos; no entanto, alguns ficam estendidos por muito tempo, e nós os ouvimos morrer.
Procuramos um deles em vão durante dois dias."

(...)

" Os dias são quentes, e os mortos jazem desenterrados. Não podemos ir buscar todos, não saberíamos para onde ir com eles.
Não precisamos, porém, nos preocupar: são enterrados pelas granadas. Alguns tem as barrigas inchadas como balões, assobiam, arrotam e mexem-se. São os gases que se agitam neles.
O céu está azul e sem nuvens. As noites são sufocantes, e calor sobe da terra. Quando o vento sopra na nossa direção, traz o vapor de sangue, que é pesado e de um doce repugnante; esta exalação mortal das trincheiras parece uma mistura de clorofórmio e de podridão, que nos causa mal-estar e vômitos.

(...)

" Gostamos dos aviões de combate, mas detestamos como a peste os de observação, porque atraem para nós o fogo da artilharia. Poucos minutos depois de surgirem, explode um dilúvio de granadas. Com isto, perdemos onze homens num só dia, inclusive cinco enfermeiros. Dois ficaram tão esmagados, que Tjaden afirmou poder raspá-los da parede da trincheira com uma colher e enterrá-los nas marmitas. Um outro teve o abdome arrancado juntamente com as pernas. Está morto, com o peito encostado na trincheira, seu rosto está verde como um limão, e no meio da barba cerrada ainda arde um cigarro, que continua queimando até apagar-se nos seus lábios.
Por ora, colocamos os mortos numa grande cratera. Até o momento, já empilhamos três camadas."


Erich Maria Remarque - Nada de novo no front

Memórias do ensaio para a humanidade I: Primeira Guerra

" Albert exprime muito bem o que pensamos:
- A guerra arrumou-nos pra tudo.
Ele tem razão. Não somos mais a juventude. Não queremos mais conqusitar o mundo. Somos fugitivos. Fugimos de nós mesmos e de nossas vidas. Tínhamos dezoito anos e estávamos começando a amar a vida e o mundo e fomos obrigados a atirar neles e destruí-los. A primeira bomba, a primeira granada, explodiu em nossos corações. Estamos isolados dos que trabalham, da atividade, da ambição, do progresso. Não acreditamos mais nessas coisas; só acreditamos na guerra."

(...)

" A frente é uma jaula, dentro da qual a gente tem de esperar nervosamente os acontecimentos. Estamos deitados sob a rede formada pelos arcos das granadas, e vivemos na tensão da incerteza. Acima de nós, paira a fatalidade. Quando vem um tiro, posso apenas esquivar-me e mais nada; não posso adivinhar exatamente onde vai cair, nem influir sua trajetória.
É este acaso que nos torna indiferentes. Há alguns meses, eu estava sentado num abrigo jogando cartas; muito tempo depois, levantei-me e fui visitar uns amigos que estavam em outro abrigo. Quando voltei, já não existia o primeiro: fora completamente destruído por uma granada. Voltei ao segundo abrigo e cheguei no exato momento de ajudar a desobstruí-lo, pois, neste ínterim, também havia sido soterrado.
No abrigo à prova de bombas, depois de dez horas de bombardeio posso ser estraçalhado e posso não sofrer um único arranhão; só o acaso decide se sou atingido ou fico vivo. Cada soldado fica vivo apenas por mil acasos. Mas todo soldado acredita e confia no acaso."

(...)

" Os ratos aqui são especialmente repugnantes, pelo seu grande tamanho. É o tipo que se chama "ratazana de cadáver". Têm caras horríveis, malévolas e peladas. Só de ver seus rabos compridos e desnudos nos dá vontade de vomitar.
Parecem muito esfomeados. Já roeram o pão de quase todos. Kropp mete o dele embaixo da cabeça, bem embrulhado num pedaço de lona, mas, mesmo assim, não consegue dormir, porque eles correm por sobre o seu rosto para alcançar o pão. Detering quis ser mais esperto: amarrou um arame fino no teto e pendurou nele o seu pedaço de pão. Durante a noite, quando acendeu a lanterna, viu o arame oscilar de um lado para o outro. Montada no pão, balançava-se uma gorda ratazana."


Erich Maria Remarque - Nada de novo no front

domingo, 26 de setembro de 2010

Lucidez


Terminei de ler Ensaio sobre a lucidez de Saramago. É uma história que, algo que a maioria desconhece, narra fatos pós cegueira branca, retomando inclusive alguns personagens.
Muitas risadas até pra lá do meio: gosto do humor de Saramago. Antes do fim, porém, resolveu tocar fogo em minha esperança e sapatear sobre a minha inocência. Ao primeiro ato, concretizado numa chuva de panfletos, foi inevitável chorar pela beleza da lucidez do comissário. Quanto ao segundo, foi como ter a inocência reperdida. As desgraças que se sucedem são conhecidas, mas poder assisti-las de fora, é uma oportunidade única que faz você crescer. Paradoxalmente a ficção faz a realidade mais densa. Triste o tempo em que crescer é sinônimo de perder a inocência.
E terminou assim, com esperança e dor como duas chagas abertas, uma fazendo doer a outra, pela incapacidade de deixar a outra cicatrizar. Melhor assim que descrer de vez.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mistério e certeza

Indago a uma planta o que ela é como quem pergunta sobre si mesmo. Ela não responde, como é de sua natureza. Houve quem disse que é preciso saber perguntar, e deu a isso o nome de ciência. Mas no fundo continuamos todos sem saber, apesar do pouco mais que aprendemos.
Eu não tenho a resposta, como é de nossa natureza. Tudo que sei é o que sinto, e disso também sei pouco. Mas sei sobre o que ninguém deveria sentir. Há fome e comida de sobra. E esse saber dá algum sentido e motivo pra gastar as horas.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Arte do encontro?

"A vida é a arte do encontro", disse o poeta, meu xará. Mas falta pra ser arte a possibilidade do domínio pelo artista, o intuir, o controlar, o aprender. Todas essas coisas do lado oposto da imprevisibilidade.

Encontrar é coisa rara, misticismo, loteria. E não há domínio possível sobre o caos. Não há arte em encontrar, não acreditem nessa mentira! Já viu alguém por aí dizendo "hoje eu encontro!" e pá? Pelo menos não uma arte humana, como concebemos. Se há arte em como o universo nos concede os encontros, pouco importa, daqui de baixo o que dá pra saber é sentir. "Plim" e acontece.

Desejo e objeto na hora e lugar certo. Aumento da pressão, elevação da temperatura, ondas magnéticas, êxtase. Domínio? Nenhum. Plim-plim-plim. E como se não bastasse ser raro, tudo isso está sujeito a sutis desequilíbrios. Teoria do caos, ouviu falar? Mas arte...

Se abrir, cuidar, temer ou ter coragem é a arte que nos resta. E é muito e há muito aí. Não nego. Mas como quero falar mal, reclamo. Mas não pense que me tiro a razão por conta de um pouco de ira. Quem há de negar que desencontrar é tão mais fácil? Por vezes, tão incontrolável quanto? É quando penso que faltou compaixão em quem criou esse universo assim, desse jeito, com essa maldita brecha, com esse maldito caos. O mal-amado ainda me resolve pôr ordem na maldita gravidade. Como se não bastassem todos os pesos que já temos de carregar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Duas das piores coisas que se pode tirar de um ser humano, é a sua capacidade de se indignar e o seu desejo de construir coletivamente uma realidade diferente.

Que tipo de máquina é um especialista sem propósitos?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Velho

- Oi.

- Só isso?

- É.

- ... hummm.

- Hum o Q?

- Nada.

- Bom você por aqui.

- Bom estar de volta.

-- Olha só... postagem 77.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sambas

Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
Mentira

[...]

É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração

Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não

domingo, 30 de maio de 2010

Estares

Acordo. E a realidade cai sobre minha cabeça em um turbilhão de fatos rígidos e duros como é da natureza da realidade. Mas enquanto realidade é tão flácida quanto o sonho do qual acordo. Tão real quanto.
Apenas duas formas possíveis de experenciar.
Isso é curioso, não?

domingo, 16 de maio de 2010

Corrupção

"É preciso o grito, a loucura, qualquer coisa, menos este silêncio mortal, este silêncio de gelo."
M. Gorky

Vejam este grito.

E chegamos ao ponto onde nem silêncio há mais. O que existe é uma cumplicidade absurdamente escancarada e alguns gritos ecoando num quase vazio de alcance mundial.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Contradito

Acordo cedo, levanto tarde.
Me banho lento, me visto rápido.
Sinto fome, não como nada.
Saio fresco, chego suado.
Caminho devagar, tenho pressa.
Atrasado, entro primeiro.
Escuto, às vezes não ouço.
Concentrado, estou distraído.
Sei, não conto.
Devolvo, não perco nada.
Parado, vôo.
De dieta, como demais.
Reclamo, e só.
Procuro, não acho.
Faço, não acontece.
Paro de fumar, peço um cigarro.
Penso, não ajo.
Ajo, não penso.
Sinto, finjo descaso.
Sou gênio, sou medíocre.
Prometo, não cumpro.
O dia é longo, a vida é curta.

Em meio, ora amo, ora conheço.
Os dois ciclos vivem enamorados da ideia de juntar-se.
E tocarem-se como um símbolo de infinito, e serem infinitos até acabarem como todas as coisas.
E sigo conhecendo o amor e amando conhecer.

Estou com sono, não durmo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quanto ao futuro

Quero me juntar entre uma mente científica que precisa de quebra-cabeças difíceis pra resolver e a necessidade de justiça social.

Opa, não é este um dos maiores quebra-cabeças?

domingo, 4 de abril de 2010

À deriva

Adio o alarme. Adio o alarme. Adio o alarme. Adio o alarme. Adio o alarme.
Inútil. Desligo.
Largateio na cama num ciclo sem fim. Não consigo ir além, porém também não consigo ficar. Cochilos, sonhamentos confusos.
A respeito do futuro, sei, não sei e de repente sei de novo, de um modo diferente.
Percebo que estou sendo levado. O que aparece não são decisões, mas possibilidades, e impossibilidades. Deixo-me ficar à deriva e esperar o que o mar me mostra.

Tenho de nadar em breve, mas todos os mares são revoltos.
Boio enquanto posso mas a tormenta está vindo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Good luck

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That's it
There's no way
It's over, good luck

I've nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won’t change

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / Expectations
Desleais

Mesmo se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha

Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special
People in the world
So many special
People in the world
In the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There's no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / That expectations
Desleais

Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night

Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Chove

quarta-feira, 31 de março de 2010

Excertos

"Num dia desses, num desses encontros casuais..."

"Mesmo
quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar. Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora"

E numa dessas sincronicidades da vida...

Sorte de hoje no orkut:
"O maior erro na vida é ter medo de errar"

Mergulho

As expectativas preparam mas também derrubam.
Amar é como ter expectativas,
e não acontece se não se está disposto a correr os riscos.

terça-feira, 30 de março de 2010

ciclos

Tem coisas que começam e terminam com uma enxaqueca.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Para ser refletido

Vídeo sobre Canudos e muito além.

http://www.blogspetrobras.com.br/fatosedados/?p=16569

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Os velhos tempos modernos

"O povo votou contra a opinião pública!"

Fantástico.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Machado de Assis

O coração é o relógio da vida.
Quem não o consulta anda,
naturalmente, fora do tempo.