A saudade ganhou moradia, jeito, cheiro, lábio, sorriso, 3 pintas, maciez, textura, colo, abraço, outra pinta, mais outra, mãos, gargalhada, sono, poesia e surrealidade.
Cada detalhe é um litro de ar no peito, num misterioso processo de inspirar sem boca ou nariz.
A saudade ganhou um ombro sardento.
E vem faltando espaço no peito para um detalhe que é tanto ar.
domingo, 21 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A guerra da água já começou
http://www.atarde.com.br/videos/index.jsf?id=1167407
Nos cabe transformar a falta num grande vetor de paz.
Nos cabe transformar a falta num grande vetor de paz.
domingo, 14 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Da identidade
Ambígua como é de sua natureza.
Verdade inevitável e, só pra ser ironicamente engraçada, intangível.
Porque nossa identidade voa por aí na imaginação de quem imagina.
Anárquica, mentirosa e filha.
Se de outro modo quisesse faria contas, mas não poemas ou canções.
Rasgaria o português, esmigalhando as palavras para além das sílabas, das letras.
E faria apenas contas.
Mas lembro de escrever pra não esquecer de mim.
Pra fazer um poema reto é preciso não ter cara nem nome.
Mas quem precisa de um poemo reto?
Verdade inevitável e, só pra ser ironicamente engraçada, intangível.
Porque nossa identidade voa por aí na imaginação de quem imagina.
Anárquica, mentirosa e filha.
Se de outro modo quisesse faria contas, mas não poemas ou canções.
Rasgaria o português, esmigalhando as palavras para além das sílabas, das letras.
E faria apenas contas.
Mas lembro de escrever pra não esquecer de mim.
Pra fazer um poema reto é preciso não ter cara nem nome.
Mas quem precisa de um poemo reto?
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