domingo, 21 de junho de 2009

Inspiração

A saudade ganhou moradia, jeito, cheiro, lábio, sorriso, 3 pintas, maciez, textura, colo, abraço, outra pinta, mais outra, mãos, gargalhada, sono, poesia e surrealidade.
Cada detalhe é um litro de ar no peito, num misterioso processo de inspirar sem boca ou nariz.

A saudade ganhou um ombro sardento.
E vem faltando espaço no peito para um detalhe que é tanto ar.

Um comentário:

Pulga disse...

poememos, poememos...

poemar faz bem, e ajuda a viver..

gostei!