Temos mania de cobrar coerência de nós e dos outros com o que já não somos, como se cada palavra dita fosse um axioma. Fazemos isso e depois questionamos quando fazem, mas o organismo exige muitas coisas quando entra em conflito. Conflita a paixão com o ciúme, a liberdade com a posse, a coerência com a mudança, o ponto com o etc.
Onde está o equilíbrio?
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
O que eventualmente nos faz belos, nossa natureza caótica frente ao universo tão cheio de ordem, acaba por nos fazer, por vezes, intragáveis...
É difícil ser coerente quando nasce um tambor no peito e aparecem uns monstros a grunhir na barriga ou na cabeça.
Ainda bem que difícil não é sinônimo de impossível. =]
Postar um comentário